domingo, 31 de outubro de 2010
~ you could handle the truth?
terça-feira, 26 de outubro de 2010
~e então, músicas
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
~incompatibilidade
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
~ amor
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
~ tempo by: @lukinhas_rios
O tempo e eu somos amigos
A gente brinca de desenhar, escrever
Ou rabiscar um futuro, fazer estradas com curvas
Caminhos eloqüentes sem saber onde vai dar
A música me estende a mão
Uma letra complexa de entender
Melodia sem nexo
Que só faz eu me perder
Tenho um jogo nas mãos
Que insano e perturbado, o destino proporcionou
Lábios quentes forçam o dizer
É confuso entender, mas é regra jogar
Não diz o saber, mas saiba se defender
Pois a carta maior que levo é o amor
Há um valete entre rei e dama
Uma dama implorando valete
Um rei sem reinado
Sem amor, sem tratado
Dama que mente
Valete inocente, não sente.
Meus olhos é o que há de mais precioso
Quando fracasso ou quando me calo
O brilho torna-se fogo
Insiste em gritar as mais insanas palavras
Em querer os mais loucos desejos
E já é tarde para o poder
Pois a figura dos meus olhos
O tempo vai esconder.
Um dia perdi o “pra sempre”
Um dia, desde sempre
Que tão cedo existiu
E assim foram as incríveis manhãs
O doce cacarejar do galo
O mais puro entardecer
Até o canto do pássaro já não ouço
O que fazer se a lua agora vive triste
Se o sol não aquece, nem brilha
E tudo que fora magia, só existe rastros.
Falam sobre tantas coisas perfeitas
E nunca vi nada parecido.
Então digo que acredito em anjos
E me chamam de louco
Que eu sou o irreal
Na verdade nem sei o que sou
E que importância isso têm?
Se o que realmente importava
O tempo levou.
A chuva apagou
Só existem rastros, vestígios
Pedaços de um coração destroçado
Formas de um sorriso vazio
Manchas de um olhar ferido
E na mente sonhos esquecidos
Mas que o tempo não roubou.
Tempo amigo das melhores lembranças
Dos pecados e desejos tentadores
Amigo de um passado amargo
De um futuro amordaçado
E inimigo de um tempo cobiçado.
O meu tempo já se foi
Por um caminho sem rumo
Sem volta e recomeço.
Aqui vou
Eu o meu bom velhinho amigo
O tempo.